sexta-feira, abril 29, 2011

Brisas sapatônicas desconexas. Ou não.

Há muito tempo não escrevo, não para este blog.

Mesmo porque escrever não é uma questão de dever, sim de querer, de gostar. E muita gente por aí escreve na força desgostosa do dever.

Muita gente anda morrendo não acha? Muitas pessoas que sequer completaram seus objetivos foram interrompidas pelo "desconforto social".

Não, não vim falar de morte, foi apenas um comentário avulso. Mentira.

Nem farei mimimis pelo dia do Designer Gráfico. Mentira.

Ainda sinto vergonha do layout deste blog, que não é meu. Que sempre sinto a necessidade de mudar, mas nunca posso.

E a tim que sempre me sacaneia com suas oscilações tpmicas. Q

Fiquei pensando se este blog serviria para informar, muitos existem para informar.

Olhei para o título: Vida de Gayrota

Não, não é para copiar ou zuar os que já existem. Ou não.

Se for para falar da vida sapatônica, porque não falar das nossas. Aí você vem e diz:

"Que é que eu tenho com a sua vida, sua sapatão vaga!". Fato.

Enfim, vou participar do #eusougay, claro! Com todo o direito e respeito!

Isso não muda muita coisa, mas de toda forma, muda.

Estava lendo um dia desses sobre os medos e o homem massa, texto bem revoltadinho.

"Que droga de opnião é essa?". Calma que não terminei!

Revoltadinho, mas pura verdade.

Vamos lá, atire o primeiro real naquele que nunca teve uma vontade incontrolável de mudar o mundo e deixou de fazê-lo por ter um medo real de ser engolido pelo mesmo!

Deixaríamos o mundo rico, não é? Você aí já se perdeu no meio dos meus sarcasmos?

Sim, também me perco.

Alguém me disse:

"Essas coisas não deveriam ser postadas aqui e sim num blog pessoal, seu!"

Mas espera aí! Vida de Gayrota é para de certa forma relatar o cotidiano sapatônico certo?

Sou sapatão certo? Não posso relatar o meu? Farei mimimi.

Enfim, voltei a escrever, não apenas pela insônia. Ok, também.

Mas porque quero me mover, não apenas escrevendo.

Quero acordar em mim essa vontade incontrolável que a vida limita e de certa forma inspirar quem quer que leia e não me insulte por um post inteiro. Também.

Ou você prefere ficar aí, na frente do seu monitor, vendo mais notícias de pessoas morrendo e apenas se sentindo um pouco desconfortável por isso? Não serei eu, nem você a impedir que mais homens e mulheres morram pelo "desconforto social" que tanto conhecemos. Trato como homens e mulheres, pois somos os mesmos e entendemos que o amor não faz distinções.

Mas quando você faz algo, por menor que seja, algo muda.

Pode não ser no mundo todo, no seu país, no seu estado.

Mas em você, algo muda, já é um grande começo.

Só não vale passar por cima dos outros, tá?

Vidas são únicas e pesadas.

Então, onde estão os reais que jogaram?

4 comentários:

Aletos disse...

eu perdi um real! Alguém viu por aí?

Anônimo disse...

Começar do começo e nunca esquecer... The cake is a lie.

LucyVas disse...

De início eu pensei isso:
"I know ... the cake is a lie. We all have a huge void to explore, if I did not dig into the void, who will? We will continue living on the surface, without really knowing where we can reach?"

Sim, foi em inglês mesmo porque estava estudando para o seminário de amanhã, então desculpe =/

Mas depois de muito observar, pensar e organizar... concordei.
Só não significa que parei.

Anônimo disse...

The cake is a lie my friend, but love is not... =/

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